Oh que saudades que tenho
Da
aurora da minha vida,
Da
minha infância querida
Que
os anos não trazem mais!
Que
amor, que sonhos, que flores,
Naquelas
tardes fagueiras
À
sombra das bananeiras,
Debaixo
dos laranjais.
Como
são belos os dias
Do
despontar da existência!
Respira
a alma inocência
Como
perfume na flor;
O
mar é – lago sereno,
O
céu – um manto azulado,
O
mundo – um sonho dourado,
A
vida – um hino de amor.
Que
auroras, que sol, que vida
Que
noites de – melodia
Naquela
doce – alegria,
Naquele
ingênuo – folgar!
O
céu bordado de estrelas,
A
terra de aromas cheia,
As
ondas beijando – a areia!
E
a lua beijando – o mar.
Oh
dias da minha infância!
O
meu céu de primavera!
Que
doce a vida não era
Nessa
risonha – amanhã.
Em
vez das mágoas de agora,
Eu
tinha nessas – delícias
De
minha mãe as carícias
E
beijo da minha irmã.
Quando
eu tinha oito anos,
Andava
bem – satisfeito;
De
camisa aberta ao peito,
Pés
descalços braços – nus,
Corria
pelas – campinas!
Em
volta das - cordilheiras,
Atrás
das asas ligeiras,
Das
borboletas – azuis.
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Brasília, 09 de julho de 2015.
João Lúcio
Filho.
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