IMAGEM
MODELADA.
Gilberto
Freyre, em Casa Grande &Senzala, fala sobre os brasileiros que tinham
burracos nos telhados das casas e comiam comida de última categoria, mas usavam
roupas caríssimas nos eventos sociais.
Não dá para precisar quando esse comportamento
começou: se no tempo dos homens das cavernas ou mais para frente. Mas existe um
ditado antigo que diz: A mulher de César, não basta ser honesta, tem que
parecer Honesta.
Não é
errado criar uma imagem melhor de si, é algo
absolutamente normal. O ego, para Freud, é justamente essa imagem segura e
modelada que a gente cria da gente, mas tudo é uma ilusão. Nos dias de hoje, tudo
é intensificado pelas redes sociais.
Nelas nós apenas
exibimos aquilo que gostaríamos que os outros aprovassem na gente. As redes
sociais conseguem quantificar melhor e dimensionar o efeito da imagem pública
que se cria.
Não existiam Links
e compartilhamentos naqueles tempos, mas as pessoas aspiravam prestígios e se
valiam da imagem para alcançar isso.
Guilherme Di Angellis, Professor de Antropologia do Uni
Ceub e Doutorando da UnB.
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Brasília, 27 de julho de 2015.
João
Lúcio Filho.
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