quinta-feira, 30 de julho de 2015



O paciente.


            O paciente achou que estava muito doente, e foi se consultar. O médico examinou o paciente com bastante cuidado, mas não encontrou nada de muito grave. Perguntou! O senhor bebe? Ele respondeu não!. O senhor fuma? Ele respondeu!. Doutor, eu não bebo, não fumo, não jogo e não tenho mulher: vou viver muito? O doutor respondeu: o senhor quer viver muito pra que?.


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                                        Brasília, 29 de julho de 2015.
                                        João Lúcio Filho.





Mark Zukerberg.


            O dono do Facebook Mark Zukerberg quer levar a maior rede social do planeta, a regiões pobres e desconectas, sem cobrar nada do usuário. Ele quer abrir esta iniciativa a outros sites além do Facebook.

            Aqui no Brasil, a Internet.org escolheria a favela de Heliópolis em São Paulo, como teste. O usuário só poderia acessar aplicativos e sites, do próprio Facebook. Os apps e sites de terceiros que quiserem entrar no projeto, terão que ser previamente aprovados pelo Facebook.
           
             Não existe almoço grátis. A rede assume um poder controlador, e fere a lei que criou o marco civil brasileiro. A proposta parece boa, mas a intenção é ruim. Estamos de Olho..

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                                        Brasília, 29 de julho de 2015.
                                        João Lúcio Filho.






IMAGEM MODELADA.


            Gilberto Freyre, em Casa Grande &Senzala, fala sobre os brasileiros que tinham burracos nos telhados das casas e comiam comida de última categoria, mas usavam roupas caríssimas nos eventos sociais.
             Não dá para precisar quando esse comportamento começou: se no tempo dos homens das cavernas ou mais para frente. Mas existe um ditado antigo que diz: A mulher de César, não basta ser honesta, tem que parecer Honesta.
            Não é errado criar uma imagem melhor de si, é algo absolutamente normal. O ego, para Freud, é justamente essa imagem segura e modelada que a gente cria da gente, mas tudo é uma ilusão. Nos dias de hoje, tudo é intensificado pelas redes sociais.
             Nelas nós apenas exibimos aquilo que gostaríamos que os outros aprovassem na gente. As redes sociais conseguem quantificar melhor e dimensionar o efeito da imagem pública que se cria.
             Não existiam Links e compartilhamentos naqueles tempos, mas as pessoas aspiravam prestígios e se valiam da imagem para alcançar isso.
Guilherme Di Angellis, Professor de Antropologia do Uni Ceub e Doutorando da UnB.

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                                        Brasília, 27 de julho de 2015.
                                        João Lúcio Filho.






CALCANHAR DE AQUILES.


            Segundo a mitologia Grega, Teles esposa de Peleu, Rei de Flia na Tessália, queria que seu Filho Aquiles, fosse imortal. Passou ambrósia um óleo chamado de manjá sagrado no corpo do menino Aquiles, em seguida dirigiu-se ao Rio Esfige mergulhou o corpo de Aquiles nas águas consideradas sagradas e a partir daquele momento, ele estaria livre da morte. Mas houve um descuido.

             Seguraram o menino Aquiles pelo Calcanhar para mergulhar nas águas sagradas, e esqueceram de mergulhar o calcanhar. Foi sua Perdição. Na guerra de Troia Aquiles foi morto por seu adversário Páris que lhe acertou uma flecha envenenada atingindo o pé, mais precisamente o calcanhar que não foi mergulhado.

             Foi daí que surgiu Mais uma lenda da Mitologia Grega. O CALCANHAR DE AQUILES. Significa ponto fraco, a parte vulnerável num mecanismo, numa estrutura, numa pessoa.

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                                        Brasília, 27 de julho de 2015.
                                        João Lúcio Filho.



sexta-feira, 17 de julho de 2015






Procura-se um modelo para o nosso futuro

Sofremos a influência de séculos de deturpações socioeconômicas. O Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão. O modelo de monocultura da exportação foi concentrador de rendas. Nossa industrialização se deu de mãos dadas com inflação galopante e dívida externa. A incontinência macroeconômica dos anos 1970 e 1980 gerou vírus hiperinflacionários dos quais apenas os mais ricos puderam proteger-se. No limite, não fomos capazes, em cinco séculos de história, de implantar um modelo que gere a poupança e o investimento necessários para formar uma sociedade justa e dinâmica.
A economia global ruma para ambientes de negócios e ecossistemas tecnológicos que só podem ser acessados por quem possui um mínimo (cada vez mais elevado) de horas incorporadas de estudo. Se um jovem Chega aos 25 anos sem tais quesitos, uma dinâmica perversa se instala. Como a expectativa de vida tem aumentado, os despreparados permanecerão inúteis por mais tempo. Quem não tem as ferramentas para desempenhar funções na sociedade intensiva em tecnologia pode cair na economia informal e ajudar a puxar para baixo a remuneração média do fator trabalho e empurrar para cima os custos com seguridade social.
O número de municípios com grau de desenvolvimento moderado quase dobrou nos últimos 10 anos, com maiores avanços no Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste. O Norte e O Nordeste ficam para trás, o que evidencia a distância entre crescimento, cujas taxas têm sido elevadas nessas regiões, e o efetivo desenvolvimento. Os casos de menor desenvolvimento relativo são justamente aqueles em que as oportunidades de renda estão em repasses do governo ou no serviço público. Onde existem alternativas ao papel assistencialista do Estado, o progresso é maior. A dimensão territorial é um desafio, as desigualdades sociais existem pelas diferenças regionais,  mas o maior problema dos municípios é baixa produtividade.
A legislação brasileira é inadequada. Ela desincentiva a formalização, dado o alto custo que implica para quem emprega e também para quem é empregado. Salários médios poderiam ser mais altos se o desembolso do empregador não fosse tão elevado em razão dos chamados encargos sociais, que nada mais são do que mecanismos de transferência de riqueza da sociedade para o governo. A hiperprotecão almejada pelas leis trabalhistas acabam deixando o trabalhador ainda mais vulnerável e o governo, mais abastado. É uma das muitas situações do Brasil em que o caminho para o inferno é pavimentado por boas intenções.
O bolsa família não é um programa de desenvolvimento social, mas de assistência social. Ele dá peixe, mas não ensina a pescar. Sem dúvida, é positivo para aliviar a pobreza. Não toca, no entanto, na formação de capacidade ou aumento de produtividade os verdadeiros instrumentos do aumento de renda e do desenvolvimento social ao longo do tempo.
O Fim da pobreza mostra que a miséria é, em si, grave obstáculo para a ascensão econômica e social. E são nítidos seus impactos negativos em áreas como segurança pública, saneamento básico, limpeza e áreas verdes das cidades. A pobreza extrema é não apenas consequência, mas também causa de indicadores socioeconômicos insatisfatórios.
O crescimento foi baixo pois, de 2003 a 2011, muito se colheu e pouco se plantou. Como bem disse o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola. A inflação ficou alta por algum descontrole dos gastos do governo e do impacto de desvalorização do real frente ao dólar. Não há relação imediata entre baixo crescimento e baixa inflação. Os anos 1980, a chamada década perdida, viram o Brasil crescer a uma média anual de 0,8%, em meio a taxas hiperinflacionarias, congelamento de preços, gatilhos salariais e outras irresponsabilidades heterodoxas.
O Brasil não adota um modelo de desenvolvimento, mas um padrão de crescimento baseado no apetite do mercado interno. As noções de modelo e padrão são bem distintas. A primeira é de natureza estratégica e dinâmica; abrange um plano. A segunda é tática e recorrente, reage aos desígnios da economia global. A primeira promove desenvolvimento. A segunda, crescimento. Parece que o governo acha que ainda é possível ao Brasil expandir sua economia apenas com o incentivo ao consumo interno.
Há muitos condicionantes: baixo nível de poupança e investimento, arcaísmo trabalhista tributário, gargalos de infraestrutura, educação, ciência e tecnologia insuficientes. O Brasil precisa eleger um modelo e elencar prioridades. Isso passa pelos setores em que apresenta vantagens comparativas: agronegócio, mineração, petróleo em águas profundas, biocombustíveis. Estas devem ser as bases de uma nova economia, a plataforma de construção de vantagens competitivas em nanotecnologia, bioengenharia, biotecnologia, química fina, novos materiais, robótica. Aqui está o futuro.

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                                        Brasília, 15 de julho de 2015.
                                        João Lúcio Filho.



quinta-feira, 16 de julho de 2015




BONITO MATO GROSSO DO SUL.


            Vamos conhecer um lugar paradisíaco criado caprichosamente pela mãe natureza. Que lugar será esse? Vem comigo, vamos conhecê-lo. BONITO fica no Mato grosso do Sul, é um espetáculo turístico e ecológico, com magníficas atrações, que nunca mais vão sair da sua memória. Você percorre uma trilha de aproximadamente cinco quilômetros na serra da BADOQUENA, passando por mais de 20 cachoeiras e quedas da´guas, umas com mais de 6 metros de altura de águas cristalinas, você pode se deliciar tomando banho em todas elas.
            Nos lagos e rios, você nada ao lado dos peixes em águas azuis e transparentes, dá para ver cardumes inteiros, no meio deles, peixes com mais de 10 quilos. É um passeio deslumbrante, e inesquecível.

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                                                 Brasília, 16 de julho de 2015.
                                                 João Lúcio Filho.



quarta-feira, 8 de julho de 2015

                       


                                    SAUDADES DA MINHA INFÂNCIA.
           

                                   Oh que saudades que tenho
                                   Da aurora da minha vida,
                                   Da minha infância querida
                                   Que os anos não trazem mais!
                                   Que amor, que sonhos, que flores,
                                   Naquelas tardes fagueiras
                                   À sombra das bananeiras,
                                   Debaixo dos laranjais.

                                                                     
                                   Como são belos os dias
                                   Do despontar da existência!
                                   Respira a alma inocência
                                   Como perfume na flor;
                                   O mar é – lago sereno,
                                   O céu – um manto azulado,
                                   O mundo – um sonho dourado,
                                   A vida – um hino de amor.
                                                           

                                   Que auroras, que sol, que vida
                                   Que noites de – melodia
                                   Naquela doce – alegria,
                                   Naquele ingênuo – folgar!
                                   O céu bordado de estrelas,
                                   A terra de aromas cheia,
                                   As ondas beijando – a areia!
                                   E a lua beijando – o mar.

                                                                                             
                                   Oh dias da minha infância!
                                   O meu céu de primavera!
                                   Que doce a vida não era
                                   Nessa risonha – amanhã.
                                   Em vez das mágoas de agora,
                                   Eu tinha nessas – delícias
                                   De minha mãe as carícias
                                   E beijo da minha irmã.
           
                                                                      
                                   Quando eu tinha oito anos,
                                   Andava bem – satisfeito;
                                   De camisa aberta ao peito,
                                   Pés descalços braços – nus,
                                   Corria pelas – campinas!
                                   Em volta das - cordilheiras,
                                   Atrás das asas ligeiras,
                                   Das borboletas – azuis.

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                                   Brasília, 09 de julho de 2015.

                                   João Lúcio Filho. 

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TURISMO NA TAILÂNDIA

            A Tailândia é o décimo pais do mundo, que mais recebe turismo, suas praias são paradisíacas, e sua cultura é fascinante. A gastronomia Tailandesa é uma das mais diversificas, capricham na pimenta, o paladar é excelente, e fazem a melhor panqueca do mundo.
             A língua falada é o Tailandês, o inglês também é falado por muita gente. Sua capital é Bangkok. Fica situado no sul do continente Asiático, as águas do mar no golfo da Tailândia que banham as suas praias, são conhecidas por suas areias brancas, e de cores turquesas.

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           Brasília, 08 de julho de 2015.
           João Lúcio Filho.

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segunda-feira, 6 de julho de 2015



A HISTÓRIA DO CRISTIANISMO.



Para que você compreenda com exatidão a história do Cristianismo, é preciso voltar às origens da igreja primitiva. Estamos no ano 30 da chamada era cristã e após um longo período de auto-reclusão nos picos isolados do monte Hermon, Jesus de Nazaré finalmente está pronto para iniciar sua missão em nosso planeta. À hora havia chegado e a raça humana estava prestes a receber o maior de todos os presentes jamais ofertado até então. O grande segredo estava prestes a ser revelado ao homem. A boa nova do amor, da tolerância e do perdão estava a um passo de ser entregue a nós através da mensagem desse maravilhoso homem; deste Deus em forma humana.
Foi-nos ensinado desde nossa mais tenra infância que Jesus nasceu Deus, e viveu como tal, até sua partida deste planeta. Sempre foi conveniente a nós, pensar no menino Jesus como uma criança toda especial com seus lindos cachinhos loiros, seus cintilantes olhos azuis e aquela linda luz branca no alto de sua cabeça como fomos acostumados a ver em algumas gravuras. Talvez seja difícil para nós imaginá-lo brincando na terra com seus coleguinhas e fazendo travessuras como qualquer criança normal. Pode parecer estranho a mim e a você, mas foi exatamente assim que aconteceu. Jesus nasceu, cresceu e viveu até pouco mais de trinta anos de idade sem ter a menor noção de quem Ele realmente era. Ele passou pela adolescência, teve alterações hormonais em sua puberdade, sentiu desejos sexuais como qualquer jovem de sua idade; Jesus também enfrentou seus próprios conflitos internos.
É difícil imaginá-lo assim, como um garoto comum correndo e brincando pela vida. É muito confortável para nós pensar que desde o momento de seu nascimento, sua vida sempre foi cercada por toda sorte de eventos mágicos e milagrosos, talvez por isso alguns manipuladores no passado tenham propositalmente omitido grande parte de sua vida no chamado livro sagrado do cristianismo. Jesus não podia ser como os outros meninos de sua idade, Ele tinha que ser um espécime humano absolutamente perfeito. Por isso se fala tão pouco de sua infância e absolutamente nada sobre o período de tempo que corresponde de seus doze aos trinta anos de idade; tempo esse que foi considerado secreto pela igreja católica e simplesmente descartado dos manuscritos originais da bíblia. Felizmente para nós a realidade dos fatos não aponta nesta direção.
Jesus foi criança, brincou e se sujou de terra, subiu em árvores e muitas vezes Ele caiu delas. Exatamente como cada um de nós, Ele também teve suas dúvidas e receios; conheceu momentos de fartura e felicidade junto de sua família e amigos e em determinado momento conheceu também as dificuldades. Jesus conheceu a fome... Um acidente horrível durante a construção da torre Antonia tiraria a vida de seu pai quando Ele tinha apenas 17 anos de idade, fato este que o fez assumir como filho primogênito toda a responsabilidade pelo sustento de sua mãe e de seus irmãos menores. Foram tempos de extrema dificuldade e grandes incertezas na vida daquele jovem carpinteiro. Ninguém jamais poderia supor que daquela família tão pobre da pequena cidade de Nazaré nasceria o maior ícone de toda a história humana. Mas, era chegado o momento de por os pés na estrada, era chegado o tempo de fazer com que as palavras do grande profeta Isaias se cumprissem. E Jesus então, já tendo plena consciência deste fato, se lança em sua missão terrena. Era chegado o tempo de conjugar o verbo amar...
Claro que o resto deste enredo não é estranho a nenhum de nós, ao menos em partes é claro, afinal, nunca em nossa história a vida de um único homem foi tão explorada e especulada como a vida de Jesus de Nazaré; confesso que sempre tive fascínio de estudar, e escrever sobre a vida de Jesus.

Mas, agora vamos direto ao ponto. O que realmente houve após Jesus de Nazaré ter cumprido sua missão terrena e retornado a sua verdadeira morada? Quantos de seus supostos discípulos realmente entenderam a dimensão e a grandeza de seus ensinamentos? Será que foi mesmo Jesus que instituiu o cristianismo? Como e quando se deu a fundação deste segmento religioso? No final do século II o império romano apresentava sinais visíveis de sua decadência; o reinado dos césares estava há um passo de começar a ruir e seu colapso total era somente uma questão de tempo. Quem já estudou a história dos imperadores, sabe que o vasto e temido império romano foi construído à custa da completa destruição de outros povos e a devastação de suas culturas.
Este era o grande atributo dos grandes imperadores romanos, era somente isso que eles sabiam fazer: matar e escravizar pessoas inocentes e saquear tudo o que lhes pertenciam; inclusive seus valores morais e toda a sua identidade cultural. Roma realmente nos deixou um grande legado vergonhoso. No ano de 308 DC Constantino era o césar da vez. Conhecido como grande estrategista militar, talvez um dos maiores da história da Roma antiga, ele consolidou seu poder eliminando todas as pessoas que pudessem representar qualquer ameaça em potencial a seu império. Diziam as más línguas que ele podia ler a mente de seus inimigos; odiá-lo com certeza não era um bom negócio. Porém, além de ser um grande articulador político e um homem temido pela sua monstruosa impiedade diante de seus desafetos, Constantino era também um homem com uma incrível visão empreendedora; ele praticamente conseguia farejar boas oportunidades mesmo antes delas se tornarem visíveis aos olhos das pessoas comuns que o cercavam.
Roma estava em queda livre e sua economia apresentava sinais evidentes de um declínio irreversível, pois, os pilares de sua sustentabilidade que antes era baseada na mão de obra escrava e saques brutais a nações inteiras, agora deixara de ser um bom negócio. Nada mais havia a ser conquistado e a mão de obra escrava se tornava cada vez mais cara e escassa; Roma estava enfrentando tempos realmente difíceis, e estava à beira da falência, mas, mesmo assim a nata romana se recusava a tomar qualquer medida preventiva para tentar estancar a saída de dinheiro que era gigantesca. Manter o estilo de vida que a alta sociedade romana estava acostumada não era tarefa fácil. A diversão preferida dos romanos ainda era assistir aos finais de semana pessoas se matando no Coliseu sem contar é claro, o grande auge da diversão: Observar os leões famintos em seu horário de almoço degustando seu prato predileto: Carne fresca de cristãos. Constantino observava todo esse quadro com muita cautela, ele sabia que o barco estava afundando e que algo drástico precisava ser feito; decisões precisavam ser tomadas e em determinado momento ele teve a idéia que talvez tenha sido a mais genial de todos os tempos. Ele sabia que o povo agora era chamado de cristão era nada mais nada menos que parte do povo judeu que havia se convertido aos ensinamentos do carpinteiro de Nazaré. Este povo estava escondido dentro de cavernas já há muito tempo, e parece que quanto mais se tentava exterminá-los, mais eles proliferavam. Constantino prestou atenção a este fato; e lucrou alto com isso...
 Fico imaginando o grande imperador  romano reunido com seus senadores para expor os fatos que havia acabado de constatar; raciocine comigo e veja se faz sentido: O povo cristão da época que na verdade era somente uma facção do povo judeu  com outro rótulo e sabia fazer somente duas coisas basicamente: Cultos ao "nosso senhor e salvador Jesus Cristo" e... Ganhar dinheiro... Esse povo sempre soube como transformar fracasso em oportunidades rentáveis com uma maestria invejável. Constantino deve ter pensado: "Puxa vida! Todos os nossos recursos se esvaindo, nossas fortunas sendo dizimadas dia após dia, a fome batendo a nossa porta, e Roma perseguindo os cristãos e os dando de comida aos leões?" "Esse povo tem muito dinheiro e sabe como fazer dinheiro; devemos aproveitar essa oportunidade"...
Aí então o senado romano acordou, e depois de uma longa análise, concordou com os termos de Constantino deixando-o livre para agir da maneira que lhe conviesse, e ele assim o fez; Constantino então "converteu-se" ao cristianismo... (Se não podes vencê-los; junte-se a eles). Esta em minha opinião, talvez tenha sido a maior e a mais bem contada mentira de todos os tempos. Os livros de história relatam que Constantino estava prestes a travar uma de suas maiores batalhas e que na noite anterior ao confronto teve um sonho no qual teve uma visão de uma cruz com os dizeres em latim: "In hoc signo vinces", que traduzido significa: sobre este símbolo vencerás... Como diz o dito popular: "me engana que eu gosto!” Algumas fontes relatam que na manhã seguinte, pouco antes da batalha ele mandou desenhar uma cruz no escudo de cada um de seus soldados; a vitória sobre o inimigo foi esmagadora...
O édito de Milão foi então escrito, e a perseguição aos cristãos finalmente havia chegado ao fim. O grande imperador havia dado o maior golpe de toda a nossa história, agora ele era seguidor dos ensinamentos de Jesus e começou a cobrar impostos dos cristãos (dízimos na verdade). Era a "Obra de Deus" iniciando sua expansão... Pense comigo e responda: Foi ou não foi uma jogada de mestre? Os cristãos saíram de suas tocas e puderam exercer livremente seus cultos religiosos, só que desta vez amparados pela "benevolência" do mais novo convertido imperador romano...
Qual foi o resultado de tudo isso? O grande Cesar com o dinheiro arrecadado (leia-se: extorquido) do povo cristão, construiu uma cidade que acabou sendo batizada com o seu nome: Constantinopla... Brilhante senhor imperador!Você ainda acha que o cristianismo foi fundado por Pedro conforme narra a bíblia? Talvez então tenha sido Paulo o seu fundador oficial... Quem sabe não fosse o caso de mudarmos o nome do cristianismo para: "constantinismo..."
O "nobre" imperador romano havia percebido o imenso potencial inserido em todo este contexto, ele enxergou vastas oportunidades de negócio no cristianismo, e então comprou a marca e os direitos autorais; o cristianismo havia se tornado talvez, o primeiro modelo de franquia de nossa história, e, diga-se de passagem, o mais lucrativo também. Jesus era o carro chefe, era a marca a ser trabalhada. O produto em si era bom, porém ainda era somente um rascunho, não podia ser vendido da maneira como se apresentava. Seria necessário incrementar a marca, torná-la atrativa, era preciso investir no produto... Então Jesus de Nazaré passou a ser chamado de "Jesus Cristo", o grande salvador da humanidade, na verdade uma superprodução romana. Os primeiros seguidores de Jesus ficaram em segundo plano, a administração dos negócios agora havia trocado de mãos; começava a nascer a igreja católica... O novo empreendimento romano crescia vertiginosamente com o passar do tempo, os cristãos que antes se escondiam em cavernas agora contavam com luxuosos templos de culto e adoração ao "Senhor Jesus". Eles passaram então de perseguidos a perseguidores; quem não era seguidor de cristo era considerado pagão e deveria ser queimado vivo e seus bens confiscados pelo estado. Quem ousasse se opor ao poder imposto pela cruz era considerado herege e a pena para a heresia era a morte.
Séculos mais tarde já na idade média, a igreja católica ostentava um poder como jamais visto até então na história da humanidade. A inquisição foi instituída na Espanha com intuito de exterminar qualquer outra filosofia ou crença que se opusesse ao cristianismo. Milhões de pessoas foram torturadas e assassinadas das formas mais cruéis que se possa imaginar. Culturas inteiras foram totalmente exterminadas sem a menor piedade; e por mais que isso possa parecer irônico, tudo isso foi feito em nome do "nosso senhor e salvador Jesus Cristo"...
Essas são as verdadeiras bases do cristianismo como o conhecemos hoje, é isto que ele é na verdade: uma gigantesca empresa que atua no sistema de franquia e gera lucros astronômicos ao redor do mundo. Mais do que qualquer outro negócio neste mesmo segmento de mercado. Certa vez disse um grande homem: "por traz de toda grande fortuna existe sempre um grande crime".
 Para escrever este artigo, eu pesquisei  várias fontes  escritas por renomados Historiadores, eu não tenho nada contra nenhuma religião, continuo acreditando que Deus é o caminho, a verdade e a vida, não acredito em mentiras e manipulações, confesso mais uma vez que acredito em Deus,esta força superior que nos move, agradeço a ele por existir, e por todos os objetivos alcançados, agradeço ainda, por ter me inspirado para escrever este artigo e tantos outros, me dando a capacidade de usar a hermenêutica e a exegese  para  interpretar e entender. Desde já, agradeço a atenção de todos.

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Brasília, 06 de julho de 2015.

João Lúcio Filho